Na maioria das vezes, nós discutimos com uma pessoa porque acreditamos que estamos certos, acreditamos que nosso ponto de vista é o correto e que somos mestres das opiniões e raciocínios, no entanto, há de se ter certos cuidados, principalmente quando demonstrarmos nossas certezas de forma direta e argumentativa.
Nas empresas, mesmo estando certo e provando isso para a outra pessoa você nunca saberá antecipadamente como ela vai se comportar com a possibilidade do erro, ou da prova de que ela está errada, ou seja, como essa situação irá afeta-la.
Externamente ela pode até concordar com você por educação, mas internamente poderá fazer algum juízo das suas razões. Ela pode ficar imaginando o porquê de você querer se mostrar superior a ela, pode ficar ressentida, ofendida, insegura ou até mesmo indignada.
Pior ainda se você estiver diante de um superior e começar a mostrar a ele o quanto está errado. Se você colocar em dúvida a inteligência dele, isso poderá ocasionalmente gerar uma represália profissional. Isso pode acontecer por 2 razões:
A PRIMEIRA por medo e insegurança. Ele tem medo de perder seus status então o fato de ter alguém mais inteligente e mais capaz sob seu comando leva muito líderes a boicotarem o trabalho daquela pessoa e da equipe e dessa forma todos ficam dependentes dele. Ele é o próprio empreendedor o medo pode ser de gerar uma futura concorrência e assim ele negligência informações é agressivo, arrogante e por ai vai.
A SEGUNDA porque muitas vezes isso confronta com a autoridade que ele projeta sobre si mesmo em relação a sua equipe.
Em 130 a.c. um general romano havia cercado uma cidade grega e percebeu que precisaria de um aríete para derrubar o muro. Ele sabia que no acampamento havia dois mastros de navio e mandou buscar o maior deles. O engenheiro militar quando recebeu o pedido e viu para qual propósito era, disse que não seria necessário levar o maior e enviou o menor.
Quando recebeu o mastro errado mandou chamar o engenheiro e pediu explicações. O engenheiro mostrou cálculos e diagramas, aquele engenheiro era o melhor e mais respeitado engenheiro militar de Roma e tentou convencer o general de que sua lógica e suas teorias sustentava o seu conselho e imaginou que o general deveria aceitar o seu ponto de vista. Quando ele terminou de falar, o general mandou que o despissem diante dos soldados e o acoitou até a morte.
Este é o preço a pagar por tentar provar a um superior de que ele está errado e que seu ponto de vista está correto.
Este exemplo mostra que temos um preço a pagar cada vez que mostramos aos outros o quanto elas estão errados e o quanto sabemos mais que elas.
Mas então o que fazer?
– Deixar o errado continuar errado?
– Aceitar o erro e fazer o errado para que não haja conflito?
– Não emitir nossa própria opinião?
Não! É necessário fazer algo. Mas é necessário usar de estratégia, coragem para arriscar, ousadia para fazer diferente e principalmente aceitar correr determinado risco e suas consequências, sem desculpas. Aqui no sul, se usa coloquialmente como “colocar a cabeça a prêmio”.
É necessário que você mostre o resultado esperado pelas suas ações, fazendo a sua maneira e provando a sua teoria. Faça da sua maneira e alcance o resultado esperado ou mais que o esperado e assim você convencerá o errado de que você tem razão.
E para terminar, de o crédito a ele, pois ao fazer isso ele não verá você como uma ameaça, mas como um parceiro e te permitirá crescer.
Lembre-se Vença por suas atitudes não por suas palavras.